A F.U.D.O.S.I. foi formada em 1934 “para proteger as liturgias sagradas, ritos e doutrinas das Ordens iniciáticas tradicionais de serem apropriadas e profanadas por organizações clandestinas”. A F.U.D.O.S.I. não era uma Ordem, mas uma Federação Universal de Ordens e Sociedades esotéricas e autônomas, portanto, um órgão administrativo antes de tudo.

“Algumas pessoas, cujas mentes ainda não receberam luz suficiente, desejam saber por que era necessária uma Federação Universal. As Ordens e Sociedades Iniciáticas que, no seu próprio campo de trabalho, desfrutam da mais absoluta e completa liberdade e perfeita autonomia e independência. A esta questão nós podemos responder que, mais que qualquer outra coisa, está no trabalho iniciático que a maior vigilância é indispensável e que uma disciplina internacional estrita e ativa deve ser exercida.

Nós devemos reconhecer e lamentamos a existência de muitos falsos profetas e vários auto-proclamados iniciados que usam, para propósitos egoístas e tirânicos de dominação, o pretexto da iniciação para explorar as pessoas crédulas e sinceras. Era tempo de advertir o público contra estes falsos líderes e contra doutrinas nocivas que eles ensinaram às almas confiantes.

Em cada país, cada Ordem autêntica e regular conhece seus imitadores e tais falsos profetas. Era necessário vigiar estes movimentos clandestinos, expor estes impostores ou instrumentos ocultos e evitar sua força, em todos os países, onde quer que eles estejam operando, e assim evitar qualquer confusão entre as Ordens regulares e autênticas e as Organizações falsas que são prejudiciais ou que ofereçam ensinamentos que nada têm a ver com a Tradição Universal e o Esoterismo.

E também era necessário que as Ordens autênticas tivessem cuidado ao selecionar os seus membros e oficiais e manter os seus adeptos e estudantes no caminho correto das verdadeiras doutrinas, obrigando-os a seguir uma linha estrita de disciplina, trabalho racional, sincero e consciencioso, para evitar ensinamentos radicais e heterodoxia. Este imenso trabalho que era pretendido e que protegia as Ordens contra os seus inimigos internos e exteriores foi efetuado com sucesso pela F.U.D.O.S.I. e continua ocorrendo.” (Jornal da F.U.D.O.S.I., novembro de 1946)

 

Tuesday, January 24, 2006

Jean-Louis de Biasi no Brasil – Fevereiro/2006, Brasília - Campinas - Rio e São Paulo


VISITA OFICIAL DO GRÃO-MESTRE JULIANUS DA ORDEM DE AURUM SOLIS AO BRASIL: FEVEREIRO DE 2006

Biografia e Bibliografia resumida do Palestrante:

Filósofo, conferencista e escritor, Jean-Louis de Biasi é um estudioso das diferentes áreas da Tradição há mais de trinta anos. Originário de Veneza e do Sul da França por sua família, sua paixão pelo Mediterrâneo o conduziu a aprofundar as diversas correntes espirituais que lá se desenvolveram.

Cuidadoso em conciliar as exigências críticas da razão ao aporte das tradições e das práticas, seu enfoque bastante didático permite a cada um de compreender facilmente o funcionamento destas áreas.

O autor coordena diferentes estágios e formações no plano internacional. Um bom número destas atividades é concluído com iniciações específicas. É o caso por exemplo da oficina prevista em São Paulo sobre Magia Planetária.

Ele é além disso o editor de uma revista maçônica francesa na Internet, « La parole circule », que é difundida a mais de 1000 assinantes de todos os países e de todas as Obediências. Estima-se em mais de 2000 o número de seus leitores.

De formação técnica, é graduado em Filosofia (a qual ensinou por mais de quinze anos) e formado em terapia Gestalt.

Iniciado nos mais altos graus das principais tradições iniciáticas ocidentais, foi desde cedo introduzido na
Ordem de Aurum Solis e é atualmente o seu Grão-Mestre. Uma parte importante de suas atividades consiste portanto em perpetuar esta rica tradição ogdoádica e hermética.

É também Grão-Patriarca Rosa-Cruz da
O.K.R.C. (Ordem Cabalística Rosa-Cruz).


Extratos de sua bibliografia (além dos artigos)

Obras publicadas:

• « L’esprit de la terre », Les Trois Fées, Bordeaux. (Em reimpressão)

• « Le Martinisme - les Serviteurs Inconnus du Christianisme », Ed. SEPP, Paris, 1997.

• « Nietzsche - Morale et religion », Les Trois Fées, Bordeaux, 1998. (Em reimpressão)

• « Le Pater - La tradition occulte du Notre Père » 1999. (Em reimpressão)

• « ABC de L’Aura - Révélez votre personnalité par la vision des corps psychiques », uma primeira edição francesa, Paris, e 2a édição Grancher, Paris, 2000.

• « ABC de magie naturelle », Ed. Grancher, Paris, 2000.

• « L’Humour maçonnique », Les Trois Fées, Bordeaux. Coleção de chistes e estórias maçônicas, seguidas de um léxico maçônico, 2000.

• « Les rites égyptiens, philosophie et morale », Editions Édimaf, Paris, 2001.

• « L’Énergie du Tarot » Editions Grancher, Paris, 2004.

• « La spiritualité maçonnique » Edition Grancher (lançamento abril 2006)

• « ABC de magie traditionnelle » Edition Grancher (lançamento final de 2006)

• « ABC de Kabbale chrétienne » Edition Grancher (lançamento início de 2007)


CDs lançados:

• « Initiation à la relaxation », Aurum Solis, 2004.

• « Cagliostro et l’oracle de la colombe », Aurum Solis, 2004.

• « Voyage sur les sentiers de l’arbre de vie », Aurum Solis, 2004.

• « Enochian sounds », Aurum Solis, 2005.

Cursos publicados:

• « Cours d’Initiation à la Pensée Ésotérique ».

• « Cours sur la Tradition Ogdoadique ».



Conferência dia 7/2 em São Paulo

Tema: A Ordem de Aurum Solis e a Tradição Ogdoádica


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#LUGARES ESGOTADOS!!!#
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A corrente de ouro

Nascida em Alexandria no fim do Império Egípcio, a Tradição Ogdoádica de Mistérios soube atravessar as eras criando uma verdadeira corrente de ouro que religa todos os seus iniciados.

Do Egito à Grécia e de Bizâncio à Florença, nossa Tradição perpetuou-se até sua manifestação visível na Inglaterra em 1897.

A Tradição Ogdoádica soube integrar os prestigiosos ensinamentos das escolas filosóficas e herméticas do Ocidente. É por esta razão que nela reencontramos nomes tais como Pitágoras, Epicuro, Iâmblico, Platão, Plotino, Proclo, Ficino, Pico da Mirândola, Agrippa, etc.

Desde então, a Ordem de Aurum Solis é o exemplo notável de uma tradição iniciática que sempre favoreceu o trabalho filosófico, teúrgico e mágico de seus membros e não a busca de um fugaz poder temporal.


A prática teúrgica e mágica

O Hermetismo nos ensinou que tudo o que está Acima é como o que está Abaixo. Assim, os rituais feitos pelo Mago estão em relação direta com a Obra que ele realiza no interior de seu ser. A Alta Magia aparece no momento que o iniciado toma consciência de seu papel ativo na Criação. Como Platão disse, ele começa a se recordar de um mundo celeste ao qual sua alma pertence e para o qual ela deseja reencontrar. Essa busca da Beleza, essa busca do Um, será empreendida pelo uso conjunto dos Rituais e da Virtude.

O percurso iniciático

O itinerário na Ordem de Aurum Solis começa por um período probatório de alguns meses durante os quais o postulante realiza uma série de práticas individuais.

A Ordem é então estruturada segundo três níveis ou Graus. Em grandes linhas, cada um dos Graus é centrado sobre um aspecto da Tradição.


Conferência Gratuita
Dia: 07/02
Início: 21 hs
Vagas: 35 vagas, favor reservar através do email casadeturquesa@aurumsolis.net
Local: Rua Itapitangui, 56
Bairro Pacaembu
São Paulo - SP
Tel (11) 3865-5765


Conferência dia 8/2 em Campinas

Tema: A Aurum Solis, os Mistérios Antigos e o Hermetismo


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#LUGARES ESGOTADOS!!!#
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O Hermetismo é uma rica e antiga tradição que soube permanecer viva até os dias de hoje. Sua influência sempre correspondeu aos períodos de abertura de espírito, de expansão da consciência, de busca interior, de aprofundamento do conhecimento do ser e do mundo.

As tradições antigas do mediterrâneo, Egito, Grécia, Roma, permitiram a essa tradição de se constituir e de se afirmar. Ela tomou vários aspectos, associando a filosofia e as práticas interiores e teúrgicas.

Várias correntes filosóficas (socrática, platônica, neoplatônica, epicurista, estóica) deram uma formulação a essa busca de sentido.

Temos o hábito de crer que a filosofia clássica é complexa, apenas intelectual e desprovida de aplicação prática. Ora, esse não é o caso, pois esses filósofos sempre associavam práticas que permitissem um verdadeiro trabalho interno.

O objetivo imediato consistia em realizar a felicidade em si e na sua vida, vivendo assim feliz, equilibrado e em harmonia. Vemos bem que esse objetivo não mudou até hoje, pois o que mais poderíamos desejar?...

Mas, como disse Epicuro, a verdadeira felicidade é o desaparecimento das angústias, a primeira delas sendo a da morte. É por essa razão que um bom número de filósofos antigos e ainda mais os hermetistas associavam os mistérios antigos à sua reflexão e a seus exercícios. Isso corresponde ao que chamaríamos hoje de postura iniciática. Esta utilizava ritos e práticas teúrgicas para levar o iniciado a fazer a experiência da morte e do além-vida. Dessa maneira, o adepto podia verdadeiramente viver e realizar a natureza exata dessa angústia originária, tirando-lhe assim uma grande parte de seu poder.

Esses mistérios foram codificados e se perpetuaram em algumas escolas iniciáticas e herméticas tais como a Aurum Solis.

A conferência colocará então em evidência os aportes dessa rica tradição hermética, a maneira como ela foi perpetuada e o que ela pode nos trazer hoje.

Conferência Gratuita, mediante doação de 1 kg de alimento não-perecível.
Favor confirmar a presença pelo tel (19) 3251-6678
Dia: 08/02
Início: 19 hs
Local: Instituto Humanitatis
Rua Novo Horizonte, 585
Campinas - SP



Conferência dia 11/2 em São Paulo

Tema: A Maçonaria Espiritual


A Maçonaria é certamente a mais célebre das sociedades iniciáticas contemporâneas. Contudo, ela permanece ainda muitas vezes incompreendida ou pouco conhecida.

Tendo aparecido no final do século 18, ela se desenvolveu rapidamente na Europa, antes de expandir-se ao resto do mundo. Soube estabelecer uma fraternidade que ultrapassa as diferenças culturais, políticas, religiosas e étnicas. Após ter atravessado os séculos, ela está sempre viva, encarregando-se de propagar as idéias de progresso, de liberdade de pensamento e de despertar da consciência.

Poderíamos então crer que estamos ante um notável exemplo de escola iniciática, descendente direta dos construtores de catedrais e do templo do Rei Salomão. É em todo caso a reivindicação histórica e simbólica mais frequentemente citada. Mas temos o direito de nos perguntar se esse é realmente o caso. Com efeito, elementos contraditórios rapidamente aparecem quando analisamos mais seriamente e sem a prioris o que constitui esta sociedade.

Geralmente, os Maçons nos dão uma imagem ideal de sua fraternidade. A ideologia da qual falamos realmente existe e corresponde ao ideal da filosofia das luzes que viu nascer esse movimento. Composta de três iniciações de aprendiz, de companheiro e de mestre, de cerimônias regulares e de graus de perfeição, a Maçonaria parece realmente encarnar um sistema iniciático capaz de guiar o indivíduo rumo à luz do conhecimento, à liberdade e à responsabilidade.

Mas, se levantarmos uma parte do véu de seus rituais, do conteúdo de seus ensinamentos e ainda mais do seu método, esse extraordinário edifício poderá nos parecer vazio, deserto, sem vida. Teria a Maçonaria se transformado, sob seus ares de instituição venerável, em uma casca vazia, incapaz de transmitir um verdadeiro método de trabalho sobre si? Não seria ela hoje apenas um fórum privado no qual discorre-se sobre o conhecimento e a retificação do ser, sem jamais ousar colocar isso em prática?

Será que tudo isso desapareceu, definitivamente? Não o pensamos.

Os iniciados que participaram da criação da Maçonaria e na elaboração de seus rituais nos deixaram mais do que imaginamos.

As perguntas que nos guiarão nesta conferência irão nos conduzir para o outro lado do véu. Pois a Maçonaria não é uma simples instituição filantrópica. Geralmente as grandes Obediências ainda hesitam em abordar francamente as questões ideológica, filosófica e iniciática. Elas preferem estimular os iniciados a trabalhar sobre si mesmos e a se melhorar.

Se tomarmos uma certa distância para nos interrogar sobre sua natureza essencial e sobre as correntes que lhe deram origem, descobriremos que a Maçonaria transmite uma rica herança iniciática. Ela remonta tanto às escolas de Mistérios da antigüidade quanto a certas grandes tradições filosóficas de nossa história.

Algumas lojas e iniciados souberam sempre conservar intactos esses conhecimentos, assim como uma tocha iluminando as trevas e testemunhando a sabedoria de nossos predecessores.

Pois a Maçonaria não nasceu sem ferramentas, sem ideologia ou sem método. Ela nasceu dos mistérios antigos, assim como Atena nasceu toda armada do crânio de Zeus. Ela soube adaptar certos aspectos da rica tradição mediterrânea para efetuar uma verdadeira fusão entre a filosofia e a espiritualidade. É esta reunião que é capaz de realizar no mundo moderno uma forma contemporânea de utopia social na qual a fraternidade, o humanismo e a busca do sagrado serão centrais. Essa realização não se dará espontaneamente. A Maçonaria não é uma religião, é uma escola iniciática e é nesse título que ela deve transmitir um método e técnicas precisas afim de chegar a um resultado. Um iniciado não é alguém que beatamente espera uma transformação de sua natureza apenas pela convivência passiva com diversos símbolos.

Um iniciado é um indivíduo que decidiu tomar sua vida em suas mãos, tomando uma via que lhe corresponde e que vem acompanhada de técnicas progressivas e que é capaz de lhe indicar claramente princípios de vida. É assim que ele será guiado rumo à transformação para a qual foi iniciado.

Esses conhecimentos existiram, não desapareceram completamente e é nessa direção que iremos nesta conferência.

Assim, poderemos ver que essa mensagem maçônica, iluminada pelas fontes antigas da iniciação, é ainda capaz de trazer algumas luzes sobre as questões essenciais da existência e sobre a maneira de vivermos felizes aqui e agora.

Conferência Gratuita em Sessão Branca (para maçons e não-maçons), mediante doação de 1 kg de alimento não-perecível.
Favor confirmar a presença pelo tel (11) 9946-9164 ou pelo email pschiarelli@uol.com.br
Dia: Sábado, 11/02
Início: 20 hs
Vagas: 30 vagas (além dos membros da Loja)
Local: Loja Minerva
Rua Imaculada Conceição, 104 - Sobreloja
Santa Cecília - Centro
São Paulo - SP



Oficina dias 11 e 12/2 em São Paulo

Tema: Magia Planetária


A Renascença foi um período muito importante para as tradições ocultas do Ocidente. A antiga tradição hermética foi despertada através da fundação em Florença, na Itália, de uma nova Academia Platônica durante os anos de 1438 e 1439.

As atividades desse grupo não se limitavam à « prática da filosofia ». Ultrapassando esse preâmbulo, essa renovação hermética reativou também os ritos e as práticas teúrgicas. A magia astrológica desenvolvida por Marsílio Ficino baseava-se na tradição das assinaturas e na afirmação da Tábua de Esmeralda de que « o que está abaixo é como o que está acima, e o que está acima é como o que está abaixo, para fazer os milagres de uma só coisa. »

Utilizando os ritos, os hinos, a música, as cores e o conjunto de correspondências advindas das leis da simpatia universal, esses Irmãos em Platão buscavam se elevar ao mundo espiritual. Esse estado de equilíbrio e de harmonia levaria o testemunho às suas vidas, do retorno ao paraíso de origem. A felicidade aqui abaixo poderia então tornar-se possível, através dessa reharmonização dos planos internos.

Baseados na astrologia, na cabala e na mitologia, os ritos planetários abrem para um universo no qual o homem pode agir no mais alto nível sobre o mundo e sobre sua própria natureza. Pois os traços interiores estão intimamente ligados à ordem do cosmos inteiro. A astrologia torna-se dessa maneira o meio de se compreender as potências que compõe nossa personalidade. A magia celeste nos permite agir para recriar a harmonia que perdemos.

Assim, ritos apoiando-se nesses conhecimentos foram estabelecidos desde a mais alta antigüidade. Os princípios são simples:

- recriar o cosmos em um espaço ritual, graças aos símbolos e assinaturas;

- estabelecer um elo entre os arquétipos celestes exteriores e as potências internas de notra psiquê;

- restaurar o equilíbrio com a ajuda do ritual e de seus componentes (estética, música, etc.).

Será nessa aprendizagem que nos consagraremos nesta oficina, abordando os seguintes pontos teóricos:

• A visão do mundo no hermetismo antigo.

• A teoria das assinaturas e das simpatias universais.

• Natureza mágica do politeísmo.

• A teurgia.

• A astrologia e a magia planetária.

• Os princípios dos ritos planetários.

• Transformação da antiga magia planetária (a religião, o destino, a cabala, o tarot, etc.).

• O rito de aniversário, exemplo de magia planetária.

E, no plano prático:

• Práticas.

• Visualizações (princípios e exercícios básicos).

• Meditação guiada sobre as esferas planetárias.

• Técnica do chamamento da luz.

• Utilização do incenso e dos hinos.

• A abertura do véu e a passagem entre os mundos.

• Os gestos planetários de abertura.

• A identificação consciente.

• Rito das divindades.

• Rito das potências olímpicas.

Esta oficina terminará com uma Iniciação e uma Transmissão ligada a uma das potências planetárias.


Oficina de Fim-de-Semana
Investimento: R$ 120,00
Dias: 11/02 e 12/02
Início: 11/02 às 9hs da manhã
Duração: dia 11 (sábado) das 9 - 18 hs, com intervalo para almoço; dia 12 (domingo) das 9 - 12hs
Vagas: 15 vagas, favor reservar através do email casadeturquesa@aurumsolis.net
Local: Rua Itapitangui, 56
Bairro Pacaembu
São Paulo - SP
Tel (11) 3865-5765



Conferência dia 14/2 no Rio de Janeiro

Tema: Magia Planetária


A Renascença foi um período muito importante para as tradições ocultas do Ocidente. A antiga tradição hermética foi despertada através da fundação em Florença, na Itália, de uma nova Academia Platônica durante os anos de 1438 e 1439.

As atividades desse grupo não se limitavam à « prática da filosofia ». Ultrapassando esse preâmbulo, essa renovação hermética reativou também os ritos e as práticas teúrgicas. A magia astrológica desenvolvida por Marsílio Ficino baseava-se na tradição das assinaturas e na afirmação da Tábua de Esmeralda de que « o que está abaixo é como o que está acima, e o que está acima é como o que está abaixo, para fazer os milagres de uma só coisa. »

Utilizando os ritos, os hinos, a música, as cores e o conjunto de correspondências advindas das leis da simpatia universal, esses Irmãos em Platão buscavam se elevar ao mundo espiritual. Esse estado de equilíbrio e de harmonia levaria o testemunho às suas vidas, do retorno ao paraíso de origem. A felicidade aqui abaixo poderia então tornar-se possível, através dessa reharmonização dos planos internos.

Baseados na astrologia, na cabala e na mitologia, os ritos planetários abrem para um universo no qual o homem pode agir no mais alto nível sobre o mundo e sobre sua própria natureza. Pois os traços interiores estão intimamente ligados à ordem do cosmos inteiro. A astrologia torna-se dessa maneira o meio de se compreender as potências que compõe nossa personalidade. A magia celeste nos permite agir para recriar a harmonia que perdemos.

Assim, ritos apoiando-se nesses conhecimentos foram estabelecidos desde a mais alta antigüidade. Os princípios são simples:

- recriar o cosmos em um espaço ritual, graças aos símbolos e assinaturas;

- estabelecer um elo entre os arquétipos celestes exteriores e as potências internas de notra psiquê;

- restaurar o equilíbrio com a ajuda do ritual e de seus componentes (estética, música, etc.).


Conferência Gratuita
Dia: 14/02
Início: 18 hs
Local: PORTAL 11:11
Av. das Américas, 15000
Recreio - Rio de Janeiro
(21) 2437-2217 ou 2497-0201



Conferência dia 17/2 em Brasília

Tema: A Cabala e a Tradição Hermética


O Hermetismo é uma rica e antiga tradição que soube permanecer viva até os dias de hoje. Sua influência sempre correspondeu aos períodos de abertura de espírito, de expansão da consciência, de busca interior, de aprofundamento do conhecimento do ser e do mundo.

As tradições antigas do mediterrâneo, Egito, Grécia, Roma, permitiram a essa tradição de se constituir e de se afirmar. Ela tomou vários aspectos, associando a filosofia e as práticas interiores e teúrgicas.

Várias correntes filosóficas (socrática, neoplatônica, epicurista, estóica) deram um conteúdo a essa busca de sentido.

Temos o hábito de crer que esse pensamento é complexo e desprovido de aplicação prática. Ora, esse não é o caso, pois esses filósofos sempre associavam aos seus ensinamentos um conjunto de técnicas visando uma real transformação interna. Essa prática introspectiva e esses exercícios permitiam aumentar o conhecimento e o controle de si.

O objetivo era realizar a felicidade em si, vivendo assim feliz e em harmonia. Vemos bem que esse objetivo não mudou até hoje, pois o que mais poderíamos desejar?...

Mas, como disse Epicuro, a verdadeira felicidade é o desaparecimento das angústias, a primeira delas sendo a da morte. É por essa razão que um bom número de filósofos antigos e ainda mais os hermetistas associavam os mistérios antigos à sua reflexão e a seus exercícios. Isso corresponde ao que chamaríamos hoje de postura iniciática. Esta utilizava ritos e práticas teúrgicas para levar o iniciado a fazer a experiência da morte e do além-vida. Dessa maneira, o adepto podia verdadeiramente viver e realizar a natureza exata dessa angústia originária, tirando-lhe assim uma grande parte de seu poder.

Esses mistérios foram codificados e perpetuados em diferentes escolas iniciáticas e herméticas até os anos de 1438 e 1439 em Florença, na Itália. Vários eruditos gregos, entre eles o neoplatônico Pleto, foram lá acolhidos por ocasião do Concílio de Florença, que reuniu as Igrejas do Oriente e do Ocidente.

Esse filósofo, descendente da Academia Platônica, entrou em contato com Cosimo de Médici e transmitiu um conjunto de textos filosóficos e herméticos até então desconhecidos. Marsílio Ficino recebeu de Cosimo a ordem de traduzi-los, começando pelos livros de Hermes. Um grupo foi constituído em torno dessa tarefa e colocado dentro da continuidade da antiga escola de Platão, a Nova Academia Platônica. Essa descoberta e esse despertar deram nascimento ao que se chamou na História de Renascença.

No plano das tradições esotéricas e ocultas, é daí que surgiu o conhecimento da cabala, que era até então uma tradição interna do judaísmo. Esses brilhantes adeptos iniciaram-se na cabala hebraica e a desenvolveram aplicando-a a duas coisas: à sua religião, o cristianismo, e à sua filosofia, o hermetismo. Temos o costume de chamar essa corrente de cabala cristã, mas ela ultrapassa em muito essa designação.

A cabala é um sistema coerente e simples de leitura e de interpretação do mundo. Na conferência, teremos ocasião de explicar a razão pela qual a cabala é muitas vezes apresentada como algo complicado e misterioso.

Mostraremos os princípios essenciais da cabala, assim como as características da cabala cristã e hermética.

Todavia, um enfoque intelectual da cabala, embora apaixonante, é incompleto. Convém ir um pouco além, interrogando-nos sobre o que ela pode nos trazer e quais são as práticas a ela relacionadas. Pois a cabala é uma verdadeira ferramenta, capaz de nos fazer avançar rumo a um melhor conhecimento de nós mesmos e do mundo. Ela nos permite compreender o uso dos símbolos, tornando-nos capazes de agir no meio no qual evoluímos. Poderemos então nos dar conta da utilidade e da verdadeira natureza dos ritos iniciáticos e das tradições que perpetuamos.


Conferência Gratuita
Dia: 17/02
Início: 20 hs
Local: Loja Rosacruz de Brasília - AMORC
SGAN - Quadra 607 - Módulo G - Conjunto F
Brasília - DF
Tel (61) 3273-5339 (falar com Rita Feliccete)